A Revolta de 31 de Janeiro de 1891 tinha por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto e fracassou.
Alguns revolucionários presos.
sábado, 31 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
Os Muçulmanos na Península Ibérica
No século VII, apareceu uma nova religião na Península da Arábia – o islamismo. Os Árabes converteram-se a essa nova religião pregada por Maomé. Ele pedia aos crentes – os muçulmanos – que espalhassem a sua mensagem a todos os outros povos. Para pregar a sua religião e para aproveitarem as riquezas de novas terras, os muçulmanos conquistaram muitos territórios. Em 711, comandados por Tarik, os Muçulmanos atravessaram o estreito de Gibraltar e invadiram a Península Ibérica. Derrotam os cristãos visigodos na batalha de Guadalete. A conquista da Península foi rápida ( dois anos). Mas, no Norte , tornou-se mais difícil vencer os cristãos que se refugiaram nas montanhas das Astúrias ; também se tornou difícil defender e manter os territórios conquistados, pois os cristãos organizaram-se para o contra-ataque. A reconquista de terras aos muçulmanos (Reconquista Cristã) foi feita com avanços e recuos e demorou quase oito séculos, no Sul da Península Ibérica. CONVIVÊNCIA ENTRE MUÇULMANOS E CRISTÃOS Cristãos e Muçulmanos não estavam sempre em guerra. Houve períodos de paz em que mouros e cristãos conviveram e se respeitaram. Contribuiu para essa convivência a tolerância religiosa e o respeito pelos costumes e tradições praticados tanto pelos Cristãos como pelos Muçulmanos. HERANÇA MUÇULMANA Os Muçulmanos estiveram cerca de 800 anos na Península Ibérica e por isso influenciaram muito a população local. Muitos dos habitantes da Península Ibérica chegaram mesmo a converter-se à religião islâmica, a falar o idioma (língua) árabe e a aceitar totalmente os seus costumes. A influência muçulmana foi muito forte nas terras a sul do Tejo, por essa zona ter sido reconquistada mais tarde. Aí se formaram grandes e populosas cidades muçulmanas como Córdova, Granada, Lisboa, Mértola ou Silves. Os seus habitantes viviam em ruas tortas e estreitas, com escadinhas, casas muito juntas e quase sem aberturas para o exterior. Em Portugal, toda a zona do Algarve e Baixo Alentejo ainda hoje revela fortes marcas da influência muçulmana . As casas tinham terraços, pátios interiores e eram caiadas de branco. No Algarve podemos ver ainda hoje casas com características herdadas dos mouros: terraços (chamados açoteias) onde a chuva pouco intensa é conduzida para depósitos ou cisternas, paredes caiadas de branco que reflecte o sol e torna as casas mais frescas. As portas e janelas não são largas, pelo mesmo motivo. São casas adaptadas ao clima. Os Muçulmanos desenvolveram algumas indústrias artesanais: armas e outros trabalhos de metal (em Toledo);carros e arreios ( em Córdova);tapetes (em Arraiolos) Tapete de Arraiolos Sendo um povo vindo do deserto, onde havia falta de água, os Árabes dominavam as técnicas de captar, elevar e distribuir a água e os povos da Península Ibérica aprenderam com eles essas técnicas. Assim, passaram a dispor mais facilmente de água para o consumo doméstico, para mover moinhos, regar terrenos de cultivo e jardins. ENGENHOS E CONSTRUÇÕES LIGADAS À ÁGUA Para a captar e elevar Para a distribuir Para a reter Para a guardar Como força motriz A agricultura também beneficiou muito com a presença dos Muçulmanos. Com as novas técnicas de regadio puderam cultivar legumes e plantar árvores de fruto. Além de darem a conhecer processos de rega até aí desconhecidos – a nora, a picota, açude – também generalizaram o uso de moinhos de vento. Cultivaram novas plantas e árvores que ainda hoje vemos nos nossos campos: alface,cenoura,cana de açúcar, laranjeira, limoeiro, amendoeira, figueira, cerejeira, alfarrobeira, meloeiro e provavelmente arroz; desenvolveram o cultivo da oliveira; plantaram grandes pomares no Algarve . Trouxeram para a Península novos conhecimentos de Medicina, Navegação,Astronomia e Matemática, muito evoluídos para a época. Das viagens ao Oriente trouxeram muitos conhecimentos, úteis quando os Portugueses no século XV, partiram para a descoberta de novas terras. Divulgaram a bússola e o astrolábio que se revelaram úteis na orientação pelos astros . Até a caravela tem influências árabes. Além da Astronomia também desenvolveram a Geografia, traçando mapas e fazendo relatos das terras por onde viajavam. Também os algarismos que hoje utilizamos e que substituíram a numeração romana, foram trazidos para a Península Ibérica pelos Muçulmanos. Deram a conhecer o fabrico do papel e da pólvora. Há na língua portuguesa cerca de 600 palavras de origem árabe. Algumas delas são fáceis de identificar porque começam por al. O nome de muitas terras portuguesas é de origem árabe, como por exemplo: Silves, Loulé, Tavira, Évora, Alvalade, Alcácer, etc...
Oxalá tem origem na expressão árabe "in shaa Allaah", cujo significado é “se Deus quiser”.
adaptado |
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Cronologia (Muçulmanos na Península Ibérica)
Cronologia
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711
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Invasão da Península Ibérica pelos Muçulmanos.
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722
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Batalha de Covadonga. Início da Reconquista Cristã.
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878
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Atinge-se a linha do Mondego com Hermenegildo Guterres.
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1000
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A Reconquista atinge de novo a linha do rio Douro.
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1064
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A Reconquista atinge de novo a linha do rio Mondego, com Sisnando.
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1147
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A Reconquista atinge a linha do rio Tejo.
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1249
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Conquista definitiva do Algarve.
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1492
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Conquista de Granada. Fim da Reconquista.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Para preencher!
Com a ajuda do
manual, vais tentar preencher os espaços em branco. (pag 81 e 87)
Os Árabes são um povo originário da Península ___________ ,
na ___________.
No século VI, a Península Arábica era muito __________ pois
o __________ ocupava
grande parte do seu território.
Os Árabes viviam em ______ e tinham como principais atividades
a ____________ e o
_______________ de mercadorias, que transportavam em
_______________ .
As tribos árabes adoravam muitos deuses até que em 612,
_____________ começou a
pregar uma nova religião, o ______________ que adorava ____________ como Deus
único. Maomé tornou-se o ______________ do islamismo e os
princípios desta religião
foram registados no ___________ ,o seu livro sagrado. Em
622, Maomé e os seus
seguidores foram obrigados a fugir de Meca para ____________,
acontecimento que
ficou conhecido por ___________ e que marca
a contagem do tempo para os Árabes.
Em 630, Maomé conquistou a cidade de __________ e conseguiu
a união das tribos da
_____________ .
Após a sua morte, Maomé foi substituído pelos “califas”,
chefes religiosos e políticos,
iniciando-se a
_____________ muçulmana.
Os motivos que levaram à sua expansão foram :
Motivos ____________ - desejo de converter outros povos ao
islamismo.
Motivos ______________ - a pobreza do solo e a necessidade
de riquezas.
Os muçulmanos do __________ de África ficaram conhecidos
por ___________ pelo
facto de aquela região ser chamada ________________ .
A partir da Mauritânia, os mouros atravessaram o estreito de
____________, em
_________ . Comandados por __________, chegaram à Península Ibérica
e venceram
os cristãos visigodos na batalha de ______________ (711),
conquistando quase toda a
P. Ibérica em cerca de ________ anos.
Apenas o ___________ da
Península (regiões das ____________ e dos ____________
permaneceu na posse
dos cristãos.
O domínio da P. Ibérica pelos mouros deveu-se às batalhas,
saque e pilhagem mas
também foram feitos ___________ entre os chefes mouros e os chefes visigodos
cristãos.
No entanto durante o domínio muçulmano (cerca de _______
anos) existiram duas
realidades diferentes:
O ___________ , virado para o mundo rural e __________ ;
O ________, predominantemente ____________ e mercantil.
Como a Reconquista Cristã se desenvolveu de norte para sul,
foi no ___________ que
permaneceram mais tempo e deixaram marcas mais profundas.
Foi no sul que se desenvolveram cidades como Lisboa, _________,
Silves, ________ e
_____________ .Nestas cidades construíram edifícios como as
____________ , as
bibliotecas e os palácios… as _____________ (terraços nas
coberturas das casas); os
pátios interiores; as chaminés ______________; os
______________; as casas caiadas
de ____________ ; os arcos em ________________. Na
agricultura trouxeram novas
plantas como a _____________ , a _________________, a
alface, o _________, a cana-
de-açúcar, os espinafres, árvores como a ______________, a
_________________, a
pereira, a_____________, a cerejeira e a _______________ .
Desenvolveram a cultura
da ______________ e a
produção do ______________ . Por serem
originários de uma
região desértica, trouxeram técnicas de extração da água
como a ____________ ou
____________, a _____________ e o ______________.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Invasões bárbaras |
As invasões bárbaras fazem parte de um período da história da Península Ibérica em que houve uma migração de vários povos vindos do norte da Europa. A este período dá-se também o nome de período de migrações, ou seja, período em que muitos povos tiveram que sair dos seus territórios e partir para outros mais a sul onde se pudessem instalar. Estas migrações dão-se a partir do século IV, quando toda a Península Ibérica era governada pelos Romanos. Chamavam-lhe Hispânia. Atacados pelos Hunos vindos da Ásia, os Suevos, os Vândalos, os Alanos e os Visigodos são obrigados a fugir dos seus territórios no Norte da Europa e começam a atacar o Império Romano. Sabes por que é que se chama "bárbaros" a estes povos? Não é por serem selvagens, ou sem civilização, que é o sentido que hoje damos à palavra. É porque, nessa época, chamava-se "bárbaros" a todos os estrangeiros, ou seja, a todos os que não pertenciam ao mundo grego e romano, partilhando os seus costumes, a sua língua e a sua cultura. Houve lutas e resistência, mas não houve grandes batalhas, extremamente prolongadas. Não só estes povos se adaptavam bem à cultura já existente, como os próprios habitantes das terras conquistadas estavam abertos a mudanças. |
A partir do ano 400, os "bárbaros" começaram a chegar à Lusitânia, ou seja, à zona a sudoeste da Península Ibérica, que hoje corresponde ao centro e sul de Portugal, bem como uma parte de Espanha. Os Suevos, foram o primeiro povo a chegar e formaram um reino que abrangia a Galiza, e que tinha capital em Braga. Pouco depois chegaram os Alanos e os Vândalos, bastante mais violentos que os seus predecessores. Entre estes, apenas os Suevos apresentavam uma organização política. Foram também os primeiros a estabelecer a paz com os habitantes das terras que invadiram.
Para além de terem "empurrado" os Alanos e os Vândalos para o Norte de África, "absorveram" os Suevos, criando então um território politicamente unificado de nome Reino Visigótico. Sabias que estes povos bárbaros não eram católicos? No entanto, foi a única estrutura social romana que se manteve depois das invasões. É que os novos habitantes da Península Ibérica rapidamente se converteram à nova religião. O Reino Visigótico cresceu e prosperou durante quase 200 anos até à invasão muçulmana que se deu a partir de 711. |
(adaptado)
Sabias que...
Ao longo das estradas romanas existiam muitos marcos, onde os viajantes podiam ficar a saber a distância a que se encontravam da cidade de Roma?
Por essa razão existem provérbios como : "Todos os caminhos vão dar a Roma"
"Quem tem boca vai a Roma"
Marco miliário: baliza de pedra que os romanos colocavam nas estradas de 1000 em 1000 passos.
Por essa razão existem provérbios como : "Todos os caminhos vão dar a Roma"
"Quem tem boca vai a Roma"
Marco miliário: baliza de pedra que os romanos colocavam nas estradas de 1000 em 1000 passos.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
2º Período
Olá a todos. Um novo período está aí e para "desenferrujar" proponho uns joguinhos para testar a vossa memória!
Clica aqui e aqui
Nomes atuais de algumas localidades romanas.
Aqua Flaviae - Chaves
Bracara- Braga
Conímbriga- Coimbra
Egitania- Idanha-a-Velha
Olisipo- Lisboa
Salacia- Alcácer do Sal
Ebora- Évora
Pax Julia-Beja
Baesuris- Castro Marim
Ossonoba- Faro
Troia
Cale- Vila Nova de Gaia
Myrtilis- Mértola
Portus Hannibalis- Portimão.
Scalabis - Santarém
Clica aqui e aqui
Nomes atuais de algumas localidades romanas.
Aqua Flaviae - Chaves
Bracara- Braga
Portucale-Porto
Lamecum- LamegoConímbriga- Coimbra
Egitania- Idanha-a-Velha
Olisipo- Lisboa
Salacia- Alcácer do Sal
Ebora- Évora
Pax Julia-Beja
Baesuris- Castro Marim
Ossonoba- Faro
Troia
Cale- Vila Nova de Gaia
Myrtilis- Mértola
Portus Hannibalis- Portimão.
Scalabis - Santarém
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