sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Geraldo Geraldes, o Sem Pavor

"Guerreiro português, viveu no reinado de D. Afonso Henriques. Pouco se sabe de concreto sobre a sua vida, à parte o facto de ter conquistado ardilosamente a cidade de Évora e de a ter oferecido ao rei, no ano de 1165, julga-se que para o aplacar depois de ter incorrido em desfavor junto do monarca. Como recompensa pelo feito, que dava aos cristãos um domínio estrategicamente importante e de há muito ambicionado, D. Afonso Henriques nomeou-o alcaide da cidade e fronteiro-mor do Alentejo.Geraldo ficou conhecido pelo terror que infundia às populações muçulmanas, na sua atividade de salteador. Ficou também conhecido pelas suas táticas de guerra e pelo seu modo de conquistar as cidades, que consistia em assaltar os castelos durante a noite, matar o vigia e entrar de surpresa. Deste modo conquistou várias outras praças, como Serpa, Cáceres e Trujillo. Outras vezes, porém, teve menos sucesso, sendo aprisionado e vendo-se na necessidade de resgatar-se pela entrega de algumas das praças conquistadas." in Infopédia. Para leres a história aos quadradinhos, clica aqui!

Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador

A lenda de Martim Moniz

"O nome de Martim Moniz está ligado à conquista de Lisboa aos Mouros e figura na memória da cidade através de uma praça com o seu nome.A lenda conta que D. Afonso Henriques tinha posto cerco à cidade, ajudado pelos muitos cruzados que por aqui passaram a caminho da Terra Santa. O cerco durou ainda algum tempo, durante o qual se travavam pequenas investidas por parte dos cristãos. Numa dessas tentativas de assalto a uma das portas da cidade, Martim Moniz enfrentou os mouros que saíam para repelir os cristãos e conseguiu manter a porta aberta mesmo a custo da sua própria vida. O seu corpo ficou atravessado entre os dois batentes e permitiu que os cristãos liderados por D. Afonso Henriques entrassem na cidade. Ferido gravemente, Martim Moniz entrou com os seus companheiros e fez ainda algumas vítimas entre os seus inimigos, antes de cair morto. D. Afonso Henriques quis honrar a sua valentia e o sacrifício da sua vida ordenando que aquela entrada passasse a ter o nome de Martim Moniz. O povo diz que foi D. Afonso Henriques que aí mandou colocar o busto do herói. " in Portugal - História e Lendas, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, ed. Caminho

A lenda de D. Fuas Roupinho

D. Fuas Roupinho, cavaleiro destemido ,do tempo de D. Afonso Henriques, era um grande devoto de Nossa Senhora de Nazaré. Um dia, quando D. Fuas ia em perseguição de um veado, numa manhã de forte nevoeiro, sucedeu que, com o entusiasmo de alcançar o animal, não se apercebeu que por trás duns rochedos altaneiros se ocultava o mar impetuoso. E avançou sempre até que deixou de ver o veado e sentiu que ia precipitar-se também no abismo. Naquele instante de aflição, cheio de fé, pediu à Virgem Nossa Senhora que lhe valesse. Então o cavalo estancou, e com as patas dianteiras levantadas, já fora da penedia, conseguiu equilibrar-se e não cair no enorme precipício. E ainda hoje, se vêem marcadas nas rochas as ferraduras do cavalo de D. Fuas Roupinho e, na capelinha, lá está nossa Senhora de Nazaré a receber a veneração dos que crêem e não esquecem o milagre.

A história de Egas Moniz

Conta esta lenda que, por altura do cerco a Guimarães, Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, decidiu negociar a paz com o monarca castelhano Afonso VII. A troco da paz prometeu-lhe a vassalagem de D. Afonso Henriques e dos nobres que o apoiavam. Afonso VII aceitou a palavra de Egas Moniz. Um ano depois, D. Afonso Henriques quebrou o prometido e resolveu invadir a Galiza.Vestidos de condenados, Egas Moniz e a sua família apresentaram-se na corte de D. Afonso VII, em Castela, pondo nas mãos do rei as suas vidas como penhor da promessa quebrada. O rei castelhano, diante da coragem e humildade de Egas Moniz, decidiu perdoar-lhe. Ao entregar-se, Egas Moniz ressalvava a sua honra e também a de Afonso Henriques, assegurando através da sua astúcia a futura independência de Portugal." Egas Moniz, o Aio. In Infopédia

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